domingo, 3 de outubro de 2010

O Menino Adolescente e seu Corpo

O impacto do menino na família é diferente da menina. Ela é cultura cor-de-rosa, ele, cultura azul. Isso passa nas coisas mais sutis. O código de comprtamento do menino está definido desde o momento em que ele nasce. Menino pode algumas coisas, menina não pode. Não estamos dizendo que isto é certo ou errado, só que existe.
Se o menino abaixar a calça e fizer xixi longe, isso é reforçado, todo mundo vai achar uma gracinha. Se a menina abaixar a calcinha, vai ser considerada uma sem-vergonha.
Esta cultura já é uma herança que ele vai ter quando entrar na puberdade, na adolescência, e que vai repetir.
Assim que ele entar na puberdade, vai perder a identidade quando perder o corpo, que vinha crescendo num ritmo.
O que dá identidade para qualquer coisa é o seu próprio limite. Quando alguma coisa perde o limite, perde a identidade. Esta quebra da identidade que não só acontece ao nível do corpo, mas também no das relações familiares com os pais, (da sociabilidade), entra em outro nível; a escola que tinha determinado comportamento já vai mudando isso.
Nesta fase (por volta dos doze anos), sob o enfoque psicológico, ele vive um momento muito forte de isolamento com o sexo oposto. Rompe genericamente com as mulheres como uma defesa por ter sua própria mãe. Há uma revivência do Édipo. Tem  os guetos dos meninos. Isso obviamente tem perdido muito do vigor. Antigamente era mais forte. Hoje está abrandando um pouco: as escolas mistas, a mídia, tudo está quebrando um pouco essa separação homem-mulher. Eles não tem mais tanto medo de usar cabelo comprido e brinco.

Fonte: Livro - "Ai, Como Eu Sofri Por Te Amar - Dra Albertina Duarte

PARCERIA SEMPRE

Por Cristina Constâncio

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