domingo, 17 de outubro de 2010

Métodos Anticoncepcionais

Todos os métodos reversíveis (comportamentais, de barreira, hormonais ou intra-uterinos) podem, com maior ou menor restrição, ser utilizados na adolescência. Entretanto, apenas os preservativos masculinos ou femininos protegem também das DST/HIV/AIDS. Como, em geral, os jovens não tem uma vida sexual regular, existe ainda a vantagem do preservativo ser usado apenas no momento do ato sexual.
Os métodos comportamentais – tabelinha, muco cervical e de temperatura – exigem abstinência sexual no período fértil. Esses métodos são pouco eficazes para a grande maioria dos adolescentes por causa da dificuldade em seguir suas regras. Muitas vezes, as relações sexuais ocorrem sem planejamento prévio, podendo coincidir com o período que deveria ser de abstinência implicando a quebra do uso do método. Embora a tabelinha ainda hoje seja o método mais citado pelos adolescentes, os métodos de barreira devem ser estimulados.
Os métodos hormonais ou intra-uterinos exigem prescrição e acompanhamento médico.
A anticoncepção de emergência está incorporada à lista de anticoncepcionais reconhecida e distribuída pelo Ministério da Saúde aos serviços de palnejamento familiar. É a contracepção realizada imediatamente após ocorrer uma relação sexual sem proteção para a gravidez. Para que tenha efeito, deve ser utilizada até 72 horas após a relação desprotegida, sendo mais eficaz nas primeiras 24 horas. Só deve ser usada em casos excepcionais.
Se uma jovem necessitou usar anticoncepção de emergência, é um bom indicio de que precisa ser reorientada para senti-se segura no uso de meios de prevenção e proteção da sua saúde sexual e reprodutiva.
Os métodos com contra indicação absoluta na adolescência são os irreversíveis.

Fonte: Adolescência & Psicologia – Concepções, praticas e reflexões criticas – Ministério da Saúde

PARCERIA SEMPRE

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