Existem vários níveis de condução de grupos. Podemos ter como objetivo passar informações ou coletar dados ou outras atividades que não haja a necessidade do desenvolvimento do vinculo. Nesse caso, não há um projeto ou objetivo comum a ser atingido, não importando a atitude mental do operador. Porém, se como objetivo a mudança de comportamento de risco para proteção, torna-se necessária uma operação psicológica que exige uma formação mínima sobre a fenomenologia dos processos grupais.
Essa formação pode ocorrer basicamente em dois níveis. Um deles é o da monitoração, na qual o condutor do grupo se posiciona apenas como seu “guardião”, mantendo o enquadre, explicitando a função do grupo, mantendo seus integrantes centrados na temática e distribuindo a palavra entre todos.
Outro nível, o de coordenação de grupos, exige familiaridade com os processos inconscientes que permeiam um grupo, a fim de poder levantar hipóteses sobre a natureza dos obstáculos que estão impedindo a concretização dos objetivos comuns.
No Programa de Saúde do Adolescente que integram a Rede Estadual , existem alguns tipos de grupos, que podemos usar em nossos serviços com adolescentes:
1 – Grupos Heterogêneos em relação aos integrantes e temática semi-estruturada:
Grupos de sala de espera
Grupos novos
Grupos de retorno
Grupos de acompanhamento
Grupos de acompanhantes
Grupos de desligamento
Grupos de pais ou familiares
Grupos terapêuticos
Grupos informativos
Entre outros.
2 – Grupos Homogêneos, em relação aos integrantes e com temática especifica:
Grupos de adolescentes grávidas
Grupos de mães adolescentes
Grupos de aleitamento
Grupos de TPM
Grupos de meninos
Entre outros
Continua
Fonte: Adolescência e Saúde III - Comissão de Saúde do Adolescente - SES
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