sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Calendário de Vacinas em Adolescentes

Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Orientações importantes para a vacinação do adolescente

(1)  vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação.

(2)
  vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto):
Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.  Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.

(3)  vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose  aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose.
Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina. 

(4)  vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.

http://portal.saude.gov.br

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Cristina Constâncio

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Adolescentes têm fácil acesso ao cigarro no Brasil




Adolescentes têm fácil acesso ao cigarro no Brasil, diz estudo

Cerca de metade dos adolescentes entre 13 e 15 anos ouvidos na pesquisa já conseguiu comprar cigarros sem obstáculos

Relatório também aponta que quanto maior é a escolaridade, menor é a chance de começar a fumar na adolescência

São Paulo – No Dia Nacional de Combate ao Fumo, um relatório revela que os adolescentes brasileiros têm tido acesso fácil ao cigarro. Segundo a publicação “A situação do tabagismo no Brasil”, do Instituto Nacional de Câncer Jose Alencar Gomes da Silva (INCA), entre jovens de 13 a 15 anos, o percentual das meninas que já compraram cigarro foi de 52,6% e, entre os meninos, o número foi de 48,1%.
O estudo, divulgado hoje, é uma compilação de resultados de pesquisas de 2002 a 2009, do Sistema Internacional de Vigilância do Tabagismo da Organização Mundial da Saúde. O documento revela que 77,9% dos fumantes começaram o hábito antes dos 20 anos e, apesar da existência da Lei Federal (n.º 8.069/1990 ), que proíbe a venda do produto para menores de idade, a maioria dos adolescentes participantes do levantamento nunca teve problemas para comprar cigarro.
A cidade onde a situação se mostrou mais grave foi Maceió, em que 96,77% dos jovens de 13 a 15 anos afirmaram nunca terem sido impedidos de fazer a compra. Em seguida, está Fortaleza, com 89,9% e, depois, Salvador, com 88,9%. O estudo também indica que a maioria deles costuma comprar o cigarro “picado”, em vez de maço, e geralmente adquire o produto em estabelecimentos legalizados, como padarias, bancas de jornal e bares.
Escolaridade e gênero
Outra conclusão apontada pelo relatório é que, quanto menor é a escolaridade, mais cedo a pessoa começa a fumar. Mais de 40% das pessoas que têm menos de um ano de escolaridade iniciaram o vício antes de 15 anos de idade. Já entre os jovens que tiveram de oito a dez anos de estudo, o número cai para 18%, e entre os que possuem mais de 11 anos de escolaridade, o percentual é de 12,9%. 

As meninas também estão sendo mais rápidas do que os meninos na hora de começar o vício. Em Porto Alegre (2002), por exemplo, 52,6% das adolescentes fumaram ao menos uma vez entre os 13 e 15 anos, contra 38% deles. Dados de 2005 de Curitiba mostram que 46,9% das meninas e 35,7% dos meninos já experimentaram cigarro. Em São Paulo (2009), 38% delas e 29,7% deles já fumaram nessa faixa etária.
Imagem: Google Imagens

sexta-feira, 13 de maio de 2011

2ª Conferência Estadual da Juventude

Sai  Decreto para a Conferência Estadual com os temas que serão discutidos:

 Decreto nº 56.985, de 11 de maio de 2011 de São Paulo

Convoca a 2ª Conferência Estadual de Juventude e dá providências correlatas
GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, Decreta:
Artigo 1º - Fica convocada a 2ª Conferência Estadual de Juventude, que será realizada de acordo com o calendário a ser publicado pela Secretaria Nacional de Juventude e pelo Conselho Nacional de Juventude.
Artigo 2º - A 2ª Conferência Estadual de Juventude tratará dos seguintes temas:
I - Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Regional;
II - Plano Nacional/Estadual de Juventude: prioridades 2011-2015;
III - Articulação e integração das políticas públicas de juventude.
Artigo 3º - A 2ª Conferência Estadual de Juventude será presidida pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, por meio da Coordenação de Programas para a Juventude, que designará seu coordenador.
Artigo 4º - Fica a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, por meio da Coordenação de Programas para a Juventude, responsável pela organização da conferência de que trata este decreto.
Artigo 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 11 de maio de 2011
GERALDO ALCKMIN

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2ª Conferência Nacional da Juventude



A 2ª Conferência Nacional de Políticas Publicas de Juventude acontecerá entre os dias 09 e 12 de dezembro de 2011 e será coordenada pela Secretária- Geral, por meio da Secretária Nacional de Juventude.

O Decreto do Regimento Interno é assinado durante primeira reunião da Comissão Organizadora da Conferência
A primeira reunião da Comissão Nacional Organizadora (CON) da II Conferência Nacional de Juventude foi marcada pela assinatura da portaria do Regimento Interno da Conferência pelo ministro da Secretária-Geral da Presidência da República, Gilberto de Carvalho. Em visita breve, o Ministro aproveitou para saldar e agradecer os participantes da Comissão pelo compromisso assumido com o processo da Conferência. O Documento foi publicado nesta quinta-feira (5) no Diário Oficial da União.
A Comissão, composta por 15 membros da sociedade civil do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e 18 membros do poder público. O encontro foi dirigido pela coordenadora geral da Conferência, Ângela Guimarães, e teve como primeiro ponto de pauta o debate sobre a temática da Conferência. A proposta é que a discussão gire em torno da aprovação do Plano Nacional e do Estatuto da Juventude, marcos legais em tramitação no Congresso.
Segundo o deputado federal Reginaldo Lopes, que participa da Comissão pela Frente Parlamentar da Juventude da Câmara Federal, mesmo que o Plano seja aprovado pela Câmara antes do término da Conferência, vale a pena a discussão que poderá modificar o documento que ainda será avaliado pelo Senado Federal.
A pauta da reunião seguiu com os informes sobre as ações da Secretaria Nacional de Juventude em relação à estrutura da Conferência e a escolha do Comitê Executivo, formado por 6 membros da Comissão Organizadora Nacional e que assumirá as ações mais práticas para o funcionamento da Conferência, além das decisões emergenciais. Compõe o Comitê 3 membros da Secretaria Nacional de Juventude e 3 membros do Conjuve.
A reunião terminou com a aprovação da primeira resolução da Comissão que versa sobre o funcionamento das etapas estaduais da Conferência. A resolução indica normas para facilitar os eventos estaduais e a escolha dos representantes nos Estados.
Recomendações – Carlos Odas, um dos organizadores da I Conferência Nacional de Políticas Públicas de Juventude, foi convidado a dar boas vindas aos componentes da Comissão e aproveitou para explicar como funcionou a etapa anterior. “A figura dos mediadores foram imprescindíveis em todo o processo da Conferência de 2008”, alertou Odas.
Outra recomendação veio da ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que também passou pelo encontro. Ela lembrou que os jovens em sistemas carcerários e os jovens com deficiência não devem deixar de participar do processo e propôs uma reunião de trabalho para tratar da questão da grande taxa de homicídios de jovens negros no país.
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segunda-feira, 14 de março de 2011

Navegar com segurança.





Navegar com segurança!
Protegendo crianças e adolescentes da pedofilia e da pornografia infanto - juvenil na internet.


Materiais on line orientam sobre o uso da internet, em formato de cartilha.


http://www.promenino.org.br

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terça-feira, 8 de março de 2011

Crianças e adolescentes preferem manter redes sociais longe dos pais

Na vida real, podem ser grandes amigos, mas na internet, as crianças e adolescentes preferem manter pai e mãe à distância do perfil de usuário. É o que indicam pesquisas recentes realizadas por empresas de segurança na internet tendo como foco o uso do site de relacionamentos Facebook, o mais utilizado no mundo atualmente.
O primeiro estudo, da eMarketer mostra que quanto mais nova uma criança, maior a chance de ela odiar a ideia de ser amiga do pai ou da mãe no Facebook. A maioria (58%) dos entrevistados entre 13 e 14 anos disseram detestar a ideia.
Outra pesquisa, conduzida pela Kaplan Test Prep and Admissions, informa que 56% dos estudantes do colegial deram aos seus pais o acesso total a seus perfis. Em contrapartida, 58% dos adolescentes responderam que seus pais não têm perfil no Facebook.
Especialistas da empresa de segurança F-Secure recomendam que os pais adicionem os filhos em sites de relacionamento para intimidar internautas maldosos que podem seguir a criança e evitar que os filhos publiquem informações que os exporiam a riscos, como números de telefone e endereço residencial.
“Em vez de monitorar o seu filho o tempo todo no Facebook, peça para ele lhe mostrar como usá-lo, especificamente os controles de privacidade. Baseado nisso, os pais podem julgar o comportamento online de seus filhos”, diz Sean Sullivan, da F-Secure.
A opinião | Percentual de adolescentes que não gostam a ideia de ter os pais na mesma rede social:58% entre 13 e 14 anos
45% entre 15 e 17 anos
27% entre 18 e 19 anos
Fonte: eMarketer
Fonte: Zero Hora,  http://www.clicrbs.com.br
Imagem: Google Imagens

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Foi dada a largada para a 2ª Conferência Nacional de Juventude

Um salto necessário

A 1ª Conferência de Juventude foi um marco importante para o Brasil. Mais de 400 mil jovens participaram de um processo inovador, que se tornou referência para a democracia participativa brasileira. Como exemplo, citamos a realização de Conferências Livres em todo o território nacional. Naquele momento o lema da Conferência foi “Levante sua Bandeira”. Foi a oportunidade de os/as jovens apresentarem à sociedade brasileira seus anseios e demandas.
A 2ª Conferência Nacional de Juventude precisa dar um salto de qualidade, que amplie sua capilaridade e contribua para que a juventude opine sobre os grandes temas do país. Chegou a hora de afirmar quais são as políticas prioritárias do Governo Dilma, sugerir metas, prazos e como implementá-las com participação ativa da juventude. Para tanto, será preciso uma Secretaria Nacional de Juventude mais vigorosa, que consiga de fato assegurar a transversalidade de políticas universais que atendam a juventude no conjunto dos Ministérios de forma integrada, desenvolvendo sua capacidade de coordenar programas específicos inovadores.
A 2ª Conferência precisa deliberar de maneira decisiva a necessidade de avançarmos nos marcos legais da juventude e, portanto, fazer avançar as leis que tramitam no Congresso, como o Plano Nacional de Juventude e o Estatuto da Juventude. Nesse sentido, a definição sobre quais são os direitos da juventude, quais são as políticas e programas prioritárias para garanti-los e qual é o modelo de gestão devemos ter para executá-los, devem constituir as questões provocadoras para a elaboração do texto base que circulará pelo Brasil para a discussão.
A nova proposta de regimento da 2ª Conferência Nacional de Juventude apresentado pelo CONJUVE busca defender aspectos positivos da 1ª Conferência, como as Conferências Livres e criar novos mecanismos que ampliem a participação com a organização de um sistema que permita a participação virtual pela internet e as Conferências Territoriais, no âmbito dos Territórios da Cidadania, que permitirão maior participação dos/as jovens rurais, quilombolas, ribeirinhos e indígenas.
Por fim, a 2ª Conferência deve disparar uma discussão nos movimentos, organizações, redes e fóruns de juventude para a construção de uma pauta unificada da juventude que ajude a consolidar um calendário de lutas para o próximo ano. Sem luta social organizada, sem pressão política, dificilmente avançará a Política Nacional de Juventude.

Texto de Gabriel Medina é presidente do Conselho Nacional de Juventude e representante do Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis (Fonajuves). 10 de fevereiro de 2011

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O uso da tecnologia por adolescentes e crianças




Jogos eletrônicos já foram acusados de causar problemas como obesidade, déficit de atenção, timidez e agressividade excessivas. Outros estudos, porém, alardearam seus benefícios no desenvolvimento de noção espacial, habilidades visuais e motoras e no combate ao declínio mental que surge com a idade. A tecnologia, dizem especialistas, não é vilã nem mocinha. O segredo é o uso adequado.

A diferença entre o uso abusivo e o recreacional da internet e dos jogos eletrônicos ainda é um pântano mesmo para especialistas. Essa geração digital, foi educada sob a perspectiva de estar conectada e tem características muito diferente das anteriores. “Possuem mais amigos virtuais que reais. Preferem conversas online. Até seus bichos de estimação são virtuais”.

Até ai tudo bem. O problema surge quando o jovem começa a migrar da vida real para a virtual e passa a negligenciar atividades comuns. Como esse uso excessivo não deixa sinais físicos, a diferenciação acaba sendo feita pelo prejuízo causado nas diversas áreas da vida. A esfera escolar é geralmente a mais afetada, com uma marcada queda no rendimento.

Os pais não podem ter medo de colocar limites. O ponto de equilíbrio vai depender dos valores de cada família.

Como o cérebro de crianças e adolescentes ainda não está totalmente formado, eles têm mais dificuldade para controlar seus impulsos. Os pais precisam estar próximos para ampará-los, assim como amparam um bebê que está aprendendo a andar. No caso de crianças menores, cabe aos pais determinar quando, como e para que usar o computador. Com os adolescentes, é preciso manter o diálogo. O mundo digital oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento cognitivo, aprendizagem e diversão. “Não temos como negar nem omitir, mas aprender a fazer um uso saudável e agregador”

Fonte: Jornal Correio Popular - Cps - 14/02/2011

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

BULLYING

Qual o critério adotado pelos agressores para a escolha da vítima?

Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder, seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam algo que destoa do grupo (são timidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo, raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões sofridas.

Quais as principais razões que levam os jovens a serem os agressores?

É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:

1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais no contexto familiar.

2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a auto realização com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os modelos domésticos na sociedade.

3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família, etc. A violência praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto, circunstancial.

4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa. Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do altruísmo: a empatia.

Fonte: Cartilha 2010 - Projeto Justiça nas escolas - Autora Ana Beatriz Barbosa Silva e Conselho Nacional de Justiça - CNJ
 
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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dinâmica

Uma sugestão para oficina: os participantes devem confeccionar um jovem e uma jovem em um pedaço de papel pardo, com materiais como lápis e canetinhas coloridas, giz de cera, entre outros. Depois nomearam os personagens criados e escreveram as dúvidas, temores, sonhos, daquele jovem. Em seguida, cada grupo apresenta seu trabalho aos demais e estabelecendo uma discussão a respeito da adolescência. Ao final, pode se apresentar uma “Caixa de Dúvidas”, disponibilizada a cada encontro para colocarem questões referentes à sexualidade.

Uma boa dinâmica para reflexão sobre o que é adolescência e seus percalços, sendo que ficará mais fácil para os adolescentes escreverem sobre o jovem do desenho, podendo assim relatar suas dúvidas sem ter que se expor... de maneira direta.

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Perseguição Digital

CONHEÇA OS "STALKERS", EM FUÇAR A VIDA DOS OUTROS

Quem nunca espionou o perfil alheio que atire a primeira pedra! Seja de amigo, desconhecido ou famoso: são poucos os que não cederam à tentação de bisbilhotar os "rastros digitais".
Quem tem a prática como hábito ganhou um nome: "stalker" (do verbo "stalk", perseguir em inglês).
"Faço isso o tempo todo. Quando conheço alguém, logo pesquiso se o que ela disse sobre si era verdade ou mentira", conta Jordânia Santiago, 24. Para ela, a chave são o Google E as redes sociais, como Orkut e Facebook.
Há técnicas mais avançadas para "stalkear", como criar perfis fictícios. É o caso de Cesar Martins, 22.
"[Persigo] amigos com os quais não tenho mais contato e pessoas com quem um dia mantive uma relação. Dificilmente vou atrás de quem não conheço", explica o proprietário da comunidade "Stalker Pride" no Orkut, com mais de mil membros.
Para a psicóloga Andrea Jotta, do Núcleo de Pesquisas da Psicologia em Informática da PUC-SP, ser "stalker" não é algo necessariamente ruim.
"É o antigo papel da vizinha que ficava na janela acompanhando a vida alheia. Só que, agora, a janela é uma tela", diz.
Como hoje tem muita gente que faz da vida um livro virtual aberto, ficou fácil.
Segundo estudo da McAffe, 25% dos jovens entre 13 e 17 anos já tiveram informações pessoais publicadas on--line sem consentimento.
Para a psicóloga, não é a mania de superexposição que alimenta um "stalker", mas a velha e boa curiosidade. "Uma foto ou um depoimento não correspondem ao âmbito total de nenhuma pessoa. Essa lacuna é preenchida pelas nossas fantasias", pondera.
Estar do lado do "perseguido", no entanto, pode ser bem complicado.
A estudante Daniela*, 25, sentiu isso na pele. Uma ex-namorada criou perfis fictícios para persegui-la.
"Não tenho mais paz, pois ela tenta adicionar todos os meus amigos para me difamar. Desconfio até da minha sombra", explica.

"Leis e questões morais devem valer no mundo digital da mesma maneira que no real", comenta Andrea, ressaltando a necessidade de um maior cuidado ao divulgar informações pessoais.
Para os "stalkers", a psicóloga aconselha reflexão. "Vale a pena perder uma saída com os amigos ou deixar de trabalhar para correr atrás dessas informações?".

SER ‘STALKER’ É...
Começar o dia vasculhando as atividades de amigos no Facebook, no Orkut e no Twitter, só para se manter informado
Entrar em contato com pessoas famosas pelas redes sociais e interagir sempre que possível com elas, ainda que não as conheça pessoalmente
Ver as fotos novas daquela(e) ex que você insiste em não esquecer
Conhecer mais de uma maneira de passar pelo bloqueio de álbuns de fotos em redes sociais e no Twitter... Até ser descoberto novamente
Saber levantar, por meio do santo Google, informações como nome, e-mail, cidade, estado civil, hábitos, hobbies etc.
Ter a cara de pau de bisbilhotar um amigo(a) regularmente e falar com ele(a) como se nada tivesse acontecido. Amigo é pra essas coisas!
Ter ainda mais cara de pau para fazer tudo isso com uma pessoa desconhecida. Como diabos você foi parar na lista de visitantes do Orkut dela? Mistérios da vida 2.0
Conhecer alguém em um show e, sem saber o nome, descobrir o perfil da pessoa vasculhando o Orkut. Namoros sérios começaram assim!
Criar um ou mais perfis falsos (os chamados "fakes") para facilitar o processo e despistar seus alvos. Tudo em nome da informação livre, oras
Entrar em contato com outros ‘stalkers’ para trocar novos métodos. Há quem organize até mesmo encontros ‘stalkers’!

A internet é uma das melhores ferramentas da atualidade, mas se não for usada com discernimento crianças, jovens, ou adultos podem ser vítimas dela.

FABIO MACHADO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Prevenção

 Como funciona a pílula do dia seguinte? Dá para usar sempre?
A pílula do dia seguinte é um método de emergência para ser usado quando os outros meios anticoncepcionais falharam. Por exemplo: se a camisinha estourar, o casal ainda tem um recurso para evitar a gravidez. Ela é um medicamento com dosagem mais alta de hormônio e, precisa ser tomado até 72 horas após a relação sexual suspeita. Se passar disso, o risco de não funcionar aumenta muito. E, quanto antes for ela tomada, maior a chance de evitar a gravidez .
A pílula do dia seguinte age de várias formas. Se a garota ainda não ovulou, os hormônios impedem que os ovários liberem o óvulo. Se a ovulação já tiver ocorrido, os hormônios dificultam o encontro do espermatozóide com o óvulo. Mas se o óvulo já tiver encontrado o espermatozóide, a pílula impede que ele se fixe à parede do útero.
Preste atenção a uma coisa muito importante: esse é um método de emergência, não um método de contracepção regular. Se for tomada constantemente, a pílula do dia seguinte pode perder o efeito, pois os hormônios ficam tão desregulados que já não dá mais para precisar quando era período fértil ou não. Além do que, ela pode trazer efeitos colaterais bem chatinhos, como náuseas, vômitos, dor de cabeça, cólicas, tontura e alterações no ciclo menstrual.
Para saber exatamente como tomar a pílula do dia seguinte, converse com um ginecologista. Ele poderá explicar melhor sobre a dosagem e dar uma receita para você comprar o medicamento certo (e não entrar na barca furada de tomar “aquele” que sua amiga tomou e que pode não ser bom para você).

Fonte:  http://www.doutorjairobouer.com.br/
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DOSES DISPONILIBILIZADAS PELO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO PARA O ADOLESCENTE

Profissionais que trabalham com adolescentes fiquem atentos no calendário de vacinação dos jovens.
(1) vacina hepatite B (recombinante): Administrar em adolescentes não vacinados ou sem comprovante de vacinação anterior, seguindo o esquema de três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar o esquema. A vacina é indicada para gestantes não vacinadas e que apresentem sorologia negativa para o vírus da hepatite B a após o primeiro trimestre de gestação.

(2) vacina adsorvida difteria e tétano - dT (Dupla tipo adulto): Adolescente sem vacinação anteriormente ou sem comprovação de três doses da vacina, seguir o esquema de três doses. O intervalo entre as doses é de 60 dias e no mínimo de 30 (trinta) dias. Os vacinados anteriormente com 3 (três) doses das vacinas DTP, DT ou dT, administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Em caso de gravidez e ferimentos graves antecipar a dose de reforço sendo a última dose administrada há mais de 5 (cinco) anos. A mesma deve ser administrada pelo menos 20 dias antes da data provável do parto. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados, iniciar esquema de três doses. Nos comunicantes com esquema de vacinação incompleto, este dever completado. Nos comunicantes vacinados que receberam a última dose há mais de 5 (cinco) anos, deve-se antecipar o reforço.

(3) vacina febre amarela (atenuada): Indicada 1 (uma) dose aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os países em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado. Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar dose de reforço, a cada dez anos após a data da última dose. Precaução: A vacina é contra indicada para gestante e mulheres que estejam amamentando. Nestes casos buscar orientação médica do risco epidemiológico e da indicação da vacina.

(4) vacina sarampo, caxumba e rubéola – SCR ou TRÍPLICE VIRAL: considerar vacinado o adolescente que comprovar o esquema de duas doses. Em caso de apresentar comprovação de apenas uma dose, administrar a segunda dose. O intervalo entre as doses é de 30 dias.

Mais informações:  DISQUE SAÚDE 0800 61 1997

Fonte: http://portal.saude.gov.br/

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domingo, 30 de janeiro de 2011

DIREITOS FUNDAMENTAIS DA PESSOA PORTADORA DO VÍRUS DA AIDS

O que são Direitos dos soropositivos?
É um dos marcos históricos do movimento de luta contra a discriminação aos portadores do HIV/AIDS, resultando na elaboração da Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids, idealizada pelo jornalista e escritor Herbert Daniel - fundador do Grupo Pela Vidda/RJ - e apresentada em 1989, durante o encontro nacional das ONG-ENONG, na cidade de Porto Alegre/RS, em 1989.
Vamos conhecer abaixo, a íntegra deste documento e quais são estes direitos:

Considerando:

•Que a aids, do ponto de vista da medicina, é uma doença como as outras;

•Que a aids é uma epidemia mundial e é preciso um esforço coletivo mundial para detê-la;

•Que não existe perigo de contágio da aids exceto através das relações sexuais, de transfusão sangüínea e da passagem da mãe ao feto ou bebê;

•Que do ponto de vista planetário é a Humanidade que se encontra soropositiva, não existindo uma "minoria" de doentes;

•Que contra o pânico, os preconceitos e a discriminação a prática da solidariedade é essencial.

Proclamamos que:

•Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, cientificamente fundada sobre a aids, sem nenhum tipo de restrição. Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição;

•Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida;

•Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação;

•Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV, qualquer que seja sua raça, sua nacionalidade, sua religião, sua ideologia, seu sexo ou orientação sexual;

•Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que tende a recusar aos portadores do vírus um emprego, um alojamento, uma assistência ou privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação nas atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei;

•Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV;

•Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para a aids sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais;

•Ninguém será submetido aos testes de aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, para controle de transfusões e transplantes, e estudos epidemiológicos e nunca para qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser informados por um profissional competente;

•Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde ou o resultado dos seus testes;

•Todo portador do vírus tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.

Fonte: GAPA - Grupo de Apoio a Prevenção da Aids
http://www.adolescencia.org.br/

FIQUE LIGADO!!!

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FNDCA RETOMA PLANEJAMENTO DE AÇÕES

O Secretariado do Fórum Nacional DCA retomará agora em fevereiro o planejamento das ações para 2011, iniciado em dezembro último. O colegiado se reunirá em Brasília de 14 a 16 de fevereiro para prosseguir com o detalhamento das ações para este ano e também para realizar a primeira reunião do ano com os representantes da sociedade civil no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA).
O FNDCA pretende ainda discutir com a representação da sociedade civil as ações prioritárias do CONANDA para os próximos dois anos, a partir das demandas levantadas nos eventos promovidos pelo Fórum ao longo do ano passado.
Ações - As ações do FNDCA para 2011 foram definidas em consonância com as propostas sugeridas durante os seminários regionais promovidos em 2010, na Plenária de Políticas Públicas e no Seminário Nacional.
O eixo principal das ações será a formação política e qualificada em Defesa dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente para os atores da Rede do FNDCA. Outros eixos considerados prioritários são a participação de crianças e adolescentes e a reforma estatutária do Fórum.
O detalhamento das ações, a metodologia e o cronograma das ações começam a ser definidos neste encontro de fevereiro. Entre as atividades previstas estão o III Encontro Nacional de Adolescentes (ampliando o número de participantes para atender toda a Rede), cinco encontros regionais e um encontro nacional (para tratar da incidência na Política Nacional e no Orçamento), um seminário nacional com toda a Rede do FNDCA (para tratar da reforma estatutária e fazer planejamento estratégico para os próximos quatro anos) e uma Oficina de Monitoramento.

Fonte: Rapidim n° 158 - Ano 11 - 25 de janeiro de 2011.
http://www.forumdca.org.br/

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A difícil arte de adolescer

A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.
Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.
Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento” (variável segundo o seu ecossistema (sócio-familiar).
Segundo a teoria kleiniana, essa fase poderia ser definida como correspondente à positiva elaboração da posição depressiva.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.
O eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil:
Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.
2. Perda dos pais da infância:
Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.
Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:
Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.
No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.
Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.
Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.
O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.
Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:
1. busca de si mesmo e da identidade adulta
2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimo
O desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer
(1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.
Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.
Cabe aos profissionais da área da Saúde preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.

“Amadurecer é um ato complicado... Perceber a hora de mudar é ainda mais difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”
(encontrado no diário de uma menina de 12 anos)

Autora: Alaide Degani de Cantone - Psicóloga Clínica/Hospitalar/Psicossomática
http://www.redepsi.com.br/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CNAS e CONANDA

Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes.

Resolução Conjunta nº 1, esse documento visa regulamentar a organização e oferta dos serviços de acolhimento para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por medida de proteção, além disso, é uma ação prevista no Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. Representa um compromisso partilhado entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), o CNAS e o CONANDA, para a afirmação, no Estado brasileiro, do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária.
No link abaixo você poderá consultar toda a legislação, inclusive a resolução conjunta nº 1.

http://www.mds.gov.br/cnas/capacitacao-e-boas-praticas

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social

No dia 19 de janeiro de 2011, na última sexta feira participei do Seminário Intersetorial sobre a nova Lei de Certificação das Entidades Beneficentes da Assistência Social e Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.
O seminário foi ministrado pela Coordenadora do Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS SNAS/MDS Dra Edna Aparecida Alegro.

Uma das suas frases foi: "Nada é decidido só pelo governo é a sociedade que estabelece".

A legislação rege-se por leis, decretos, resoluções, portarias e instruções normativas é fundamental que se faça um kit com toda a legislação para os arquivos do Conselho de Assistência Social e para enviar as autoridades como: secretarios, forum, etcc sempre que se fizer necessário.
Outro item importante é que a CERTIFICAÇÃO é fornecida somente pelo Ministério de competencia da atividade preponderante da entidade, se for educação, saúde ou assistência social.
E a INSCRIÇÃO é fornecida pelo Conselho Municipal de Assistência Social, deve ser padronizada esta forma, ou seja os conselhos de assistência social somente fornecem inscrição nada mais, sem nenhuma outra nomenclatura. (Ver a LOAS artigos 3º e 9º).
Lembre-se a razão para inscrição no Conselho de Assistência Social (CMAS), é para que a entidade possa funcionar, pois a autorização de funcionamento também é competência de acompanhamento do conselho.
As entidades de saúde e educação não devem ser inscritas no CMAS, o que deve ser inscrito é o projeto e/ou serviços que prestam de assistência social.
Continuaremos com esse assunto nas próximas postagens.

Para saber mais sobre o assunto visite o site: http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/certificacao

PARCERIA SEMPRE

Projovem Adolescente

Se o seu municipio aceitou o programa Projovem Adolescente (Sisjovem), fique atento, foram implantadas novas ferramentas de acompanhamento.

Sistema criado pelo MDS irá monitorar qualidade das atividades do Projovem Adolescente
O Sistema de Acompanhamento e Gestão do Projovem Adolescente (Sisjovem) foi adotado como ferramenta oficial de gestão do programa a partir da Portaria nº 848, de 28 de dezembro de 2010. Seu objetivo é melhorar a qualidade dos serviços ofertados pelo Projovem Adolescente – programa coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) –, estabelecendo um contato mais próximo com municípios, Estados e Distrito Federal no desenvolvimento das atividades socioeducativas.
Além da implantação do sistema, a portaria define novas regras para o serviço a serem observadas pelo Distrito Federal e municípios que desenvolvem o programa. Essas regras entraram em vigor em 1º de janeiro de 2011. Uma delas dispõe sobre a transferência de recursos federais para o custeio do serviço, cujo valor de referência é de R$ 1.256,25 mensais por coletivo implantado pelo município ou pelo Distrito Federal. Para receber esse valor, o coletivo deve possuir de 15 a 30 jovens que participem regularmente das atividades.
Nenhum município que oferte o Projovem Adolescente receberá menos do que dois valores de referência – R$ 2.512,50 –, desde que o serviço esteja acontecendo e a frequência dos coletivos seja enviada nos prazos estabelecidos pelo ministério. “Desta forma, iremos beneficiar os pequenos municípios que têm apenas um coletivo.
Programa – O Projovem Adolescente integra o Programa Nacional de Inclusão de Jovens, lançado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em setembro de 2007, e destina-se a rapazes e moças de 15 a 17 anos integrantes de famílias beneficiárias do Bolsa Família ou vindos de outros programas sociais. Com duração de 24 meses, o programa oferece atividades que desenvolvem as potencialidades de seus participantes e que estimulam o convívio familiar e a participação cidadã. É executado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou em outras entidades dentro da área de abrangência dos Cras.

Para saber mais visite a fonte: http://www.mds.gov.br/

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dinâmica de Identidade e Valores

Escala de valores Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.
Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.
Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.
Material necessário: Quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.
Descrição da dinâmica:
1. Escrever no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.
Ex.: - Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)
- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).
Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.
Estabeleça o que é mais importante:
- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola
2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.
3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.
4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.
5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.
6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...
7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.
8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).
9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.
10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:
- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.
Comentários:
1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles;
2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;
3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;
4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;
5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

“O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.
Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves, autoras do livro “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças”, editora DPeA. Artigo publicado na edição 306, maio de 2000, página
Fonte: http://www.pucrs.br/


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domingo, 16 de janeiro de 2011

Plano Individual de Atendimento - PIA

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou por meio de instrução normativa nº 02/2009 http://www.cnj.jus.br/, a realização das chamadas audiências concentradas, uma força tarefa com o objetivo de rever a situação das estimadas 50 mil crianças e adolescentes em programas de acolhimento institucional em todo o país. O esforço visa atender à lei 12010 de 2009 http://www.planalto.gov.br/, que dispõe sobre o aperfeiçoamento da sistemática prevista para garantia do direito à convivência familiar e comunitária.

A lei, dentre outros, acrescentou dois pontos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): -
Ninguém pode ficar acolhido em instituições por mais de dois anos
Todos têm direito a ter sua situação reavaliada a cada seis meses.
 A decisão do CNJ foi tomada após reunião com os coordenadores da Infância e Juventude e inspirada em prática que já vinha ocorrendo em alguns estados brasileiros, em especial, no Rio de Janeiro. No estado de São Paulo, onde há perto de 13 mil crianças acolhidas em instituições (4 mil na capital), foram realizadas 2.400 audiências concentradas entre agosto e outubro de 2010. Como resultado desse trabalho, 586 crianças e adolescentes retornaram à família de origem; 231 crianças e adolescentes foram colocadas em família substituta (guarda, tutela ou adoção) e processos de destituição do poder familiar foram determinados no caso de 208 crianças e adolescentes.

Fonte: Jornal Psi, publicação do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, nº 167 – Nov/dez 2010

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Os limites da bronca

Se seu filho insiste em desobedecer, você pode estar falando o que não devia.
Pais devem entender o efeito das frases na hora da bronca
Na luta por colocar limites em seus filhos, pais podem notar que algumas táticas estão longe de causar o efeito necessário. Na verdade, algumas atitudes chegam a acarretar o resultado contrário. Antes de culpar as crianças e adolescentes, os pais devem prestar atenção se estão dando bronca direito – e “direito” não significa com cara de bravo ou com ameaças assustadoras. Muito pelo contrário.

Limites: essenciais para a criança
Ações como gritar excessivamente e bater são vetadas as crianças e adolescentes, pois eles aprendem com o que os pais fazem. Se eles batem, “o filho aprende a linguagem da violência” e também que tanto gritar quanto bater demonstram falta de controle pessoal dos pais, o que é bastante danoso para os filhos. “Gritar é mostrar que o filho te afetou – e ela adora isso”.
Leila Tardivo, professora do Instituto de Psicologia da USP, explica que as crianças, como todas as pessoas, precisam de atenção. “Se os pais só olham para a criança quando ela faz algo de errado, ela continuará fazendo isso”, fala. Na opinião de Dora Lorch, psicóloga e autora do livro “Superdicas para educar bem seu filho” (Editora Saraiva), educar é passar por certos desconfortos. Ou seja, dar bronca é chato e prometer um chocolate para a criança parar de chorar parece bem mais fácil. Só que os pais precisam estar preparados para se posicionar quando as desobediências acontecem.
Mas como se posicionar corretamente? Alguns especialistas que resumiram 9 frases que não devem ser ditas para a criança e adolescentes.
1. “Não te amo mais”
“A criança e/ou adolescentes são muito mais frágil que o adulto. Tudo que se fala ganha uma dimensão maior”, comenta Dora Lorch. Portanto, ouvir uma frase destas da boca dos pais pode causar estragos. Larissa Fonseca explica que esta falta de aceitação pode ser muito forte. “Eles não conseguem entender a complexidade do mundo, e alguns adultos não têm consciência disso”, diz Larissa.
2. “Você é feio”
Xingamentos e palavras feias podem afetar a formação da auto imagem, explica Leila Tardivo. Repetidos excessivamente, também podem ser considerados violentos. Larissa Fonseca aponta que existe uma diferença sutil, mas essencial entre “você é feio” e “o que você acabou de fazer foi muito feio”, que desloca o adjetivo negativo para a ação e não para o filho.
3. “Vou te matar”
“O que traz a educação é a firmeza, e não a agressividade”, diz Içami Tiba. Ameaças do tipo servem apenas para criar medo nas crianças, o que, segundo o psiquiatra, não leva a lugar algum. “O medo não educa, só traumatiza”, diz Içami. A longo prazo, a intimidação tampouco é efetiva e esvazia o discurso dos pais, já que eles obviamente não vão cumprir o que prometeram. “Primeiro, as crianças sentem um desamor muito grande. Depois, quando descobrem que as ameaças não funcionam, não levam mais os pais a sério”, afirma Dora Lorch.
4. “Nunca mais te trago aqui”
Como a noção temporal das crianças é diferente, as punições precisam ser imediatas.
Este tipo de ameaça também não faz efeito por ser mentirosa. “As crianças sentem que estão sendo enganadas. E isso não faz bem para elas”, diz Larissa. Dora Lorch aponta que ameaças do tipo, assim como “você nunca mais vai ver televisão” ou “nunca mais vou falar com você”, passam uma idéia ambígua para criança, o que prejudica a sua formação moral.
5. “Você puxou o seu pai” ou “Você é igualzinho a sua mãe”
Quando os pais estão separados e há algum conflito entre ambos, não é nada saudável usar este tipo de frase. Segundo Leila Tardivo, as crianças entendem que elas são parecidas com a parte rejeitada – e se sentem dessa forma.
6. “Se ficar bonzinho, dou um chocolate para você”
Comportar-se bem, arrumar o quarto, guardar os brinquedos ou fazer a lição de casa são responsabilidades dos filhos, por isso eles não precisam ganhar nada em troca quando fazem isso. Quando os pais fazem estes acordos de maneira repetida, os filhos podem achar que não se tratam de deveres. “A criança precisa aprender a fazer as coisas por responsabilidade, e não porque vai ganhar algo”, diz Larissa.
7. “Para com isso, todo mundo está olhando!”
Esta frase é mais fruto do embaraço dos pais que um tipo de bronca para os filhos. Segundo Içami Tiba, ela também passa a mensagem da “campanha da boa imagem”, quando a criança só tem que parecer educada para os outros. “O que os pais estão falando é um problema deles. As crianças não ligam para o que os outros estão vendo”, explica.
8. “Fica quieto!”
No geral, as crianças tendem a atender ordens mais específicas. Quando escutam frases como esta, elas se confundem. “Ela não sabe se é para parar de falar, de pular ou de fazer o que está fazendo”, diz Dora Lorch. Os pais devem apontar exatamente o que eles gostariam que a criança fizesse.
9. “Limpe já seu quarto, senão você vai ficar de castigo”
“Quando um adulto coloca um ‘senão’ do lado de suas ordens, isso quer dizer que ele não acredita muito nelas”, diz Dora Lorch. Isso demonstra que os próprios pais já estão negociando, o que faz com que as crianças não respeitem as ordens dadas. Os “senões” só podem aparecer quando a criança questionar muito. “Firmeza é dizer que não pode, e não poder mesmo”, resume Içami.

Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos

PARCERIA SEMPRE

Escotismo parceria saúdavel


O Movimento Escoteiro é mundial, foi fundado em 1907 na Inglaterra por Robert Baden Powell com sede em Genebra, Suíça, hoje tem 28 milhões de associados.
O Escotismo é um movimento educacional, voluntariado, apartidário, sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na Promessa e na Lei escoteira, e através da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimento, tornar-se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina.

Por que estou falando do Escotismo, sou Chefe Escoteira, amo o escotismo e considero um dos movimentos que agregam um numero grande de voluntários que nos dias de hoje é exemplo.
Existem grupos de escoteiros em todo o mundo e em várias cidades; Profissionais que trabalham com crianças e adolescentes verifiquem na sua cidade a existência, pois será mais um parceiro para que possam encaminhar seus adolescentes, nem que seja informalmente, mais com certeza será mais um espaço saudável para os jovens.
No grupo onde eu atuo, por exemplo, entre outras atividades, nós recebemos em parcerias com a prefeitura, adolescentes que estão cumprindo medida sócio educativa.

Existem muitas formas e parceiros, deixo aqui mais uma opção.

Acesse o link: http://www.escoteiros.org.br/ , aqui você encontrará um link: escoteiros perto de você.

Vale a pena conferir!

PARCERIA SEMPRE!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Relações entre violência doméstica e agressividade na adolescência



A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano em que as patologias não são tão freqüentes, ou seja, espera-se que a morbidade neste grupo não seja elevada. Quanto à mortalidade, aproximadamente 70% dos óbitos nesta faixa etária são devidos a causas externas (SSMA, 1996). Os jovens do sexo masculino e negros são as vítimas preferenciais para mortes por homicídio, o que apresenta tendência ascendente principalmente nos grandes centros (Minayo, 1993). Comportamentos juvenis considerados agressivos incluem desde atos que os adultos classificam como criminosos, tais como roubo e assalto, até transgressões que têm relação estrita com a idade, como corridas de automóveis, brigas de rua e bebedeiras. Além disso, a valorização destes episódios irá variar de acordo com a cultura e as classes sociais. O DSM-IV (APA, 1994) não incluiu a categoria agressividade dentro dos distúrbios de conduta, que compreendem predominantemente violação a regras sociais. A agressividade, nesta última edição do DSM, faz parte da categoria transtorno no controle dos impulsos, definido como fracasso em resistir a um impulso ou tentação de executar um ato perigoso para si ou para os outros, resultando em agressões sérias ou destruição de propriedades, podendo estar associado à suspensão escolar ou detenções legais.
Nas escolas, o discurso é construtivista, embora a violência simbólica esteja explícita ou mascarada, e o aluno 'agressivo', que não se reenquadra nas normas vigentes, acaba expulso ou convidado a se retirar. "Os mesmos professores que, em teoria, consideram que ser um bom aluno não tem nada a ver com submissão, valorizam positivamente situações que incluem a obediência e repetição, e desvalorizam alunos em situações de agressividade, porque não se encaixam no modelo inconsciente do que é ser um bom aluno" (Fernandez, 1992). Caracterizar o comportamento de um jovem como agressivo na escola pode ser uma forma velada de violência, um estigma de desprestígio, que os discrimina no mesmo rótulo de marginalizados, delinqüentes, infratores ou perigosos.
Na família, a disciplina necessária na educação dos filhos fundamenta-se na idéia, culturalmente aceita, da dominação dos pais sobre os filhos, perdendo-se o limite entre punição física como norma educativa ou agressão (Eisenstein & Souza, 1993). Consideram-se abuso as agressões inflingidas pelos pais no processo disciplinar dos filhos. Na definição de abuso físico estão presentes a intencionalidade e as conseqüências do ato agressivo, assim como os critérios de valor da sociedade. "A sociedade em que vivemos, com seu quadro de violência e destruição, não oferece garantias suficientes de sobrevivência e cria uma nova dificuldade para o desprendimento. O adolescente, cujo destino é a busca de ideais para identificar-se, depara-se com a violência e o poder e também os usa" (Aberastury, 1981 apud Levisky, 1997).

Fonte: Este é um trecho de um artigo em Cadernos de Saúde Pública, para ver na íntegra acesse: http://www.scielosp.org/scielo

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domingo, 9 de janeiro de 2011

Disciplina


Não somos anjos: crianças e adolescentes precisam de limites para atingir seu pleno desenvolvimento





Cuidados, amor e atenção: todos os pais sabem bem como agradar seus filhos. Mas, depois do amor, a coisa mais importante que eles podem dar aos filhos tem sido esquecida, muitas vezes confundida com repressão: disciplina.

Para o pediatra e psiquiatra infantil T. Berry Brazelton, autor de livros como "Disciplina: O Método Brazelton" (Editora Artmed), a maior necessidade de uma criança e adolescente, depois de amor, é disciplina. Mas falta a muitos pais conhecimento - para estabelecer os limites corretos, sem reprimir os filhos - e firmeza - para fazer com que eles sejam cumpridos sem lançar mão das palmadas.
 
Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos
Foto: Getty Imagens
 
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sábado, 8 de janeiro de 2011

Sexo seguro

E se a camisinha falhar, o que eu faço?
Se a camisinha furar (como dizem) ou vazar, sua parceira ainda pode usar a contracepção de emergência para evitar a gravidez. Ela também é conhecida com a “pílula do dia seguinte”. Consiste em um comprimido que deve ser tomado imediatamente após a relação sexual desprotegida. Esse comprimido funciona se tomado até cinco dias após a relação. Quanto mais cedo ela tomar, maior a garantia de dar certo.
Mas lembramos que a contracepção de emergência não protege contra as DST/Aids nem substitui outros
métodos.
E não deve ser usada como método anticoncepcional regular, daí o nome contracepção de EMERGÊNCIA.
Este é um trecho da Caderneta de Saúde do Adolescente (meninos) e tem também para meninas, para saber mais visite o site: http://portal.saude.gov.br/

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