
Por isso, recomenda-se programas educativos para os adolescentes, usando técnicas de oficinas, com dinâmica de grupo, troca de vivencias e discussões e o psicodrama que, através da conscientização que envolve os aspectos da cognição, o racional e o emocional, facilitam uma ação protagônica. Neste protagonismo juvenil, o educando é o ator principal, participando ativamente no processo de seu desenvolvimento.
A metodologia utilizada através de dinâmicas de grupo, troca de vivências e em particular através de psicodrama, procura-se transferir a mente “para fora” do individuo e objetivá-la dentro de um universo tangível e controlável. Isto tem a finalidade de tornar o comportamento total visível, observável e mensurável. Onde o protagonista estará sendo preparado para ter um “encontro” consigo mesmo. Depois da fase de objetivação, começa a fase que consisti em ressubjetivar, reorganizar e reintegrar o que foi objetivado.
Através do psicodrama é possível que os adolescentes se apercebam em quais redes sociométricas estão inseridos. Isto é possível pelo entrelaçamento dos vínculos que constituem a rede de relação de um individuo e ocorre através de um conjunto de processos perceptivos que permitem uma valorização do mundo circundante. Tomar consciência de quais pessoas a quem se vinculam para determinados objetivos (o porquê e quais são as pessoas que escolhem para conversar sobre sexo, para sair, quem lhe dá continência para uso ou não de dorgas,etc.) é passo fundamental para que percebam de que forma fazem as escolhas e quais as pressões envolvidas.
Continua
Fonte: Adolescência e Saúde III – Comissão de Saúde do Adolescente – SES
Texto de Eliza Y.K.Silva, Virginia M.O.Quaresma, Reginaldo G.C.Lopes e Umberto G. Lippi.
PARCERIA SEMPRE
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