sábado, 18 de dezembro de 2010

UNICEF lança campanha Infância sem Racismo

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou a campanha Por uma Infância sem Racismo, que faz parte da celebração dos 60 anos de sua atuação no Brasil. De acordo com o blog da campanha “O UNICEF tem como missão colaborar com os governos dos países para que assegurem direitos iguais para cada criança e cada adolescente e considera que promover a equidade racial é de extrema importância para o desenvolvimento social e econômico das nações”.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2009, 54,5% das crianças brasileiras são negras ou indígenas. Dentre as 26 milhões de crianças que vivem em famílias pobres no País, 17 milhões são negras. Na educação, a desigualdade continua: das 530 mil crianças de 7 a 14 anos fora da escola, 330 mil são negras e 190 mil são brancas. Esses e outros números estão expostos na seção Estatísticas do blog http://www.infanciasemracismo.org.br/
O blog também lista dez formas de contribuir para uma infância sem racismo, entre elas: educar as crianças para o respeito à diferença, não classificar o outro pela cor da pele, mostrar que as diferenças são boas, proporcionar a convivência de crianças de diferentes raças e denunciar casos de racismo.
Os internautas também podem participar da campanha, relatando sua própria luta contra a discriminação racial. O relato será publicado no blog Por uma Infância sem Racismo e divulgado por meio do perfil do UNICEF no Twitter.
Em 2009, a Fundação Telefônica premiou, no Concurso Causos do ECA, uma bonita história sobre uma menina negra que denuncia a professora por discriminação. Escrito por Talitha de Melo e Silva Barbosa, de João Pessoa, na Paraíba, o causo mostra a diferença que fez a educação dada pela mãe, que desde muito cedo ensinou aos filhos os seus direitos. Para ler a história: http://www.promenino.org.br/
Toni Morrison, escritora norte-americana – a primeira mulher negra a vencer o Prêmio Nobel –, escreveu a história fictícia de Pecola, uma menina negra dos anos 1940 que sofria preconceito até mesmo de outras crianças negras, por ser a mais escura. Todas as noites, a menina rezava para ter olhos azuis. O livro, O Olho mais Azul, foi lançado no Brasil pela Companhia das Letras.
http://www.viablog.org.br/unicef-lanca-campanha-infancia-sem-racismo/

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