quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CIBERBULLYING

Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.)

O CIBERBULLYING É PIOR DO QUE O BULLYING TRADICIONAL?


Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos).
Além de a propagação das difamações ser praticamente instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável.
O ciberbullying extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público.
Os praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível.
Traumas e conseqüências advindos do bullying virtual são dramáticos.

Fonte: Cartilha 2010 - Projeto Justiça na Escola - 1ª Edição - Autora Ana Beatriz Barbosa Silva - Psiquiatra.

Web: http://www.cnj.jus.br/

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Bullying


Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.

Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Fonte: Orson Camargo Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

AUSÊNCIA

PESSOAL ESTAREI VIAJANDO, RETORNO DIA 25 - 2ª FEIRA.
BJS A TODOS.
TENHAM UM EXCELENTE FIM DE SEMANA.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os Meios de Comunicação de Massa e a Concepção de Adolescente

A partir dessa concepção de adolescência, entendida como uma construção histórica e não como uma fase natural do desenvolvimento, e considerando os meios de comunicação de massa como um determinante importante na construção de vários significados sociais, não podemos ignorar a participação da mídia nessa construção da concepção de adolescência nos próprios jovens imersos nesse caldo de informações transmitidos pela mídia. Isto é, um modelo de adolescente está sendo passado pelos meios de comunicação que permite ao adolescente a constituição de uma identidade própria, bem como contribui para um posicionamento dos pais na mesma direção. Se não veiculam uma definição única, fornecem ao menos uma contribuição para a manutenção de algumas noções do que seja o adolescente. Os meios de comunicação, portanto, desempenham um papel importante na veiculação dessas concepções, já que há um compartilhar pelos adolescentes dessas informações.
Apesar de não haver um consenso na literatura e respeito do papel social dos meios de comunicação, há uma tendência geral de reconhecer que eles devem ser considerados.
Intencionalmente ou não, as informações veiculadas afetam em algum grau a visão de mundo, e de si mesmo, que o jovem constrói.
Gostaria de destacar que o fato de a mídia influenciar a audiência ou seus consumidores não significa que o adolescente esteja passivo diante dessa situação, apenas absorvendo o conteúdo transmitido. Entretanto, não podemos negar que a possibilidade de uma leitura critica e de uma transformação do conteúdo recebido não são muito facilitadas, considerando a massificação de informações transmitidas por ela.

Fonte: Adolescência & Psicologia - Ministério da Saúde
Imagem: Google Imagens

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gravidez na Adolescencia e algumas de suas consequências

Os seres humanos dão ao ato sexual outros significados além da reprodução, e cada um tem o direito de escolher o sentido que deseja para sua sexualidade. Para assegurar a garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, os serviços devem oferecer uma ampla gama de métodos contraceptivos e informações adequadas sobre eles. Com a quantidade de métodos disponíveis. Informações claras, escolha livre e informada e espaço para a construção da identidade sexual, diminuem as chances para que a gravidez indesejada ocorra como subproduto do prazer e do amor.
As conseqüências psicossociais, culturais e econômicas são maiores que as biológicas ao se considerar uma gravidez na adolescência. A atitude dos adultos e da sociedade frente à gravidez, os valores e recursos internos do garoto e garota, a condição social e educacional e, principalmente, o apoio familiar e/ou profissional serão o diferencial para a qualidade da vivencia da gestação. Os maiores conflitos ocorrem no primeiro trimestre, quando da descoberta da gestação. É nesse momento que a garota vivencia situações de grande ansiedade que envolvem o conflito entre manter ou não a gestação, o receio da reação do pai da criança e dos familiares, o medo do abandono e a vulnerabilidade ao desenvolvimento de doenças de fundo emocional (principalmente depressão e sentimento de solidão). É grande a incidência de abandono real do parceiro (às vezes, também adolescente) e da ocultação da gestação por insegurança e temor, gerando falta de cuidados pré-natais regulares e fracasso e abandono escolar. A s tentativas mal sucedidas de abortos clandestinos elevam a taxa de ocupação dos leitos das maternidades e favorecem o aumento da mortalidade e de doenças materno-infantis. Algumas ações psicológicas podem fortalcer as redes de apoio na comunidade. No acompanhamento às jovens gestantes, deve-se buscar a inclusão do pai na assistência prestada, favorecer a vivência da paternidade/maternidade e promover discussões de gênero nos contextos público e privado. Muitas vezes, a intervenção do psicólogo pode facilitar o processo de comunicação entre jovens casais, favorecendo-os a aumentar a capacidade de compartilhar sentimentos. A comunicação profunda é útil para o desenvolvimento de uma relação autêntica e essencial para a integridade e a saúde.

Fonte: Adolescência & Saúde – Ministério da Saúde

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domingo, 17 de outubro de 2010

Métodos Anticoncepcionais

Todos os métodos reversíveis (comportamentais, de barreira, hormonais ou intra-uterinos) podem, com maior ou menor restrição, ser utilizados na adolescência. Entretanto, apenas os preservativos masculinos ou femininos protegem também das DST/HIV/AIDS. Como, em geral, os jovens não tem uma vida sexual regular, existe ainda a vantagem do preservativo ser usado apenas no momento do ato sexual.
Os métodos comportamentais – tabelinha, muco cervical e de temperatura – exigem abstinência sexual no período fértil. Esses métodos são pouco eficazes para a grande maioria dos adolescentes por causa da dificuldade em seguir suas regras. Muitas vezes, as relações sexuais ocorrem sem planejamento prévio, podendo coincidir com o período que deveria ser de abstinência implicando a quebra do uso do método. Embora a tabelinha ainda hoje seja o método mais citado pelos adolescentes, os métodos de barreira devem ser estimulados.
Os métodos hormonais ou intra-uterinos exigem prescrição e acompanhamento médico.
A anticoncepção de emergência está incorporada à lista de anticoncepcionais reconhecida e distribuída pelo Ministério da Saúde aos serviços de palnejamento familiar. É a contracepção realizada imediatamente após ocorrer uma relação sexual sem proteção para a gravidez. Para que tenha efeito, deve ser utilizada até 72 horas após a relação desprotegida, sendo mais eficaz nas primeiras 24 horas. Só deve ser usada em casos excepcionais.
Se uma jovem necessitou usar anticoncepção de emergência, é um bom indicio de que precisa ser reorientada para senti-se segura no uso de meios de prevenção e proteção da sua saúde sexual e reprodutiva.
Os métodos com contra indicação absoluta na adolescência são os irreversíveis.

Fonte: Adolescência & Psicologia – Concepções, praticas e reflexões criticas – Ministério da Saúde

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sábado, 16 de outubro de 2010

Anticoncepção na Adolescência

Quando um jovem chega a pensar na anticoncepção, é porque já assumiu internamente que as atividades sexuais fazem parte da sua vida. É comum, no início da vida sexual, a dificuldade em assumir as atividades como naturais e até planejadas. Quando as relações ocorrem de forma inesperada, por que “não deu para segurar” ou ‘foi coisa do momento’, parecem menos carregadas de culpa.
Em se trantando de jovem com demanda para anticoncepção, precisamos deixar claro que não existe anticoncepcional totalmente seguro. Trabalhar com a atenção centrada no usuário exige informações claras sobre os métodos (como usar, seus efeitos e eficácia, etc...) para facilitar uma escolha livre e informada. Aspectos como idade, saúde, possibilidade econômica, freqüência de relação sexual, sentimentos e dúvidas sobre a gravidez e eficácia do método devem ser considerados durante uma sessão de aconselhamento sobre anticoncepção. A orientação para a anticoncepção não deve deixar de enfatizar o envolvimento do parceiro na decisão e na responsabilidade da prevenção à gravidez.

Continua

Fonte: Adolescência & Psicologia – Ministério da Saúde



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