quarta-feira, 28 de julho de 2010

Luto pelo corpo infantil

O adolescente assiste passivamente as mudanças que estão acontecendo com seu corpo e se vê impotente frente à realidade concreta.

Esta impotência faz com que ele desloque sua rebeldia para a esfera do pensar. Ele passa a fazer um manejo onipotente das idéias frente ao fracasso da realidade. Isto fica bem evidente nas idéias de reforma do mundo, tanto social quanto política, religiosidade por vezes intensa. Há o pensamento de que nada o atinge. Esta onipotência faz com que o adolescente acredite na sua imortalidade ou na daqueles que lhes são caros (negação da morte).
Além desses fatores também surgem sentimentos de estranheza, desproporção, passividade, impotência, persecução. E com a perda do corpo infantil, surge o luto e através dele as seguintes fases: - negação e fuga - revolta e depressão - elaboração e aceitação.

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